Como o cérebro aprende?

À medida que envelhecemos, os desafios são intensos para que se possa manter o cérebro ativo e saudável.

Recentemente, o New England Journal of Medicine publicou um estudo bastante animador: por volta dos 60 anos de idade, a interação dos hemisférios direito e esquerdo do cérebro torna-se harmoniosa. O que isso significa? A expansão das nossas possibilidades criativas. Assim, podemos entender como o cérebro aprende e porque tantas pessoas passam a exercer atividades criativas por volta desta idade. Além disso, ao atingir a terceira idade, as pessoas conseguem usar os dois hemisférios ao mesmo tempo, permitindo a resolução de problemas muito mais complexos.

Ao contrário do que se sabia anteriormente, o cérebro tem a capacidade de aprender e crescer à medida que envelhece por meio da plasticidade cerebral. Antes, acreditava-se que a perda de neurônios e atrofia cerebral eram inerentes ao envelhecimento. Por mais que o cérebro perca a rapidez que tinha na juventude, ele ganha em flexibilidade, nos oferecendo a possibilidade de tomar decisões certas e se expor menos a emoções negativas.

O cérebro na terceira idade pode aprender tanto ou até melhor que um cérebro jovem, basta que haja motivação, foco, interesse, frequência, intensidade e objetivo. Os neurônios não morrem, como antes era amplamente divulgado. As conexões entre eles desaparecem em pessoas que não se envolvem em atividades e estímulos cognitivos nesta faixa etária.

Manter o cérebro afiado, ativo e aprendendo preserva as funções cognitivas e evita os fatores de risco. Abaixo, nós vamos citar alguns exemplos de atividades que você pode desenvolver ou incentivar os idosos próximos a desempenhar.

Cuidados para o cérebro saudável

Não importa a sua idade, manter o cérebro saudável é sua responsabilidade. Para ter uma velhice saudável em todos os aspectos, é importante que o cognitivo também receba atenção. Algumas atividades que podem ser utilizadas para manter o cérebro saudável e aprendendo são:

  • pratique exercício físico: a atividade física está ligada diretamente à formação de novos neurônios e à melhora da resposta cardiovascular, o que colabora para o bom fluxo sanguíneo.
  • exercite a sua mente: é fundamental que o cérebro seja constantemente estimulado. A rotina da mente é tão importante quanto a rotina de exercícios físicos. Não importa se for por leituras, sudoku, xadrez ou outros jogos.
  • mantenha-se em constante aprendizado: sempre que aprendemos algo, novas conexões se formam entre os neurônios. Não importa o que você vai estudar, mas é preciso que o estímulo seja novo e constante.
  •  durma bem: Enquanto dormimos, o registro de tudo o que aprendemos e vivemos durante o dia vai se estabilizando. Não é só fechar os olhos, é preciso ter sono de qualidade. Quem dorme bem tem menos risco de sofrer com o declínio cognitivo, em contrapartida, quem dorme mal tem maior risco de demência e problemas de memória.

Habilidades cognitivas e aprendizado

Para deixar as habilidades cognitivas em dia e contribuir para um estilo de vida ativo, potencializando essas habilidades, a Estimulação tem desenvolvido projetos que contribuam para que a terceira idade fique cada dia mais ativa e conectada do que nunca!

As atividades que estimulam as conexões neuronais mantêm o cérebro bem conectado e saudável, garantindo um desempenho efetivo da memória e do pensamento. Fale conosco pelo WhatsApp e conheça a “Oficina da Memória e Estimulação Cognitiva”, que propicia qualidade de vida à medida que aplica atividades direcionadas, postergando o aparecimento de doenças neurodegenerativas como o Alzheimer.

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