A incidência do mal de Alzheimer cresce na mesma proporção que a expectativa de vida aumenta.
Atualmente, temos mais de 1 milhão de pessoas vivendo com alguma forma de demência. Ao redor do mundo, são, ao menos, 44 milhões de pessoas que convivem com demência, tornando a doença um problema de saúde pública que merece atenção. A estimativa é de que, em 8 anos, 75 milhões de pessoas sejam afetadas pela doença, aumentando para 135 milhões em 2050. Com os números crescentes, surge um questionamento: será que o Alzheimer está atingindo mais gente?
A explicação para essa projeção está no aumento da expectativa de vida. Segundo a pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a média subiu para 76,8 anos em 2020, sendo que em 1990 era de 65,3 anos. Estamos envelhecendo mais e de forma irresponsável e descuidada, onde o principal fator de risco da idade avançada é o Alzheimer.
Mas não se assuste se o Alzheimer está atingindo mais gente. Não se trata de uma doença contagiosa ou uma pandemia, é apenas o resultado do estilo de vida cada vez mais sedentário. E apesar de ser um diagnóstico apavorante, existem cuidados que podem contribuir para a prevenção.
É possível prevenir o Alzheimer?
Um diagnóstico de Alzheimer muda por completo a vida do paciente e também a de seus familiares e amigos. Entretanto, atualmente existem mais informações para que cuidadores e familiares possam oferecer o melhor suporte possível, bem como meios de prevenir o surgimento ou agravamento da doença.
Pesquisadores das universidades americanas da Califórnia e de Pittsburgh, publicaram estudos em que relacionam a prática de atividades físicas regulares à diminuição dos riscos da doença.
Existem estudos que mostram que tão importante quanto mexer o corpo, é fundamental que o cérebro também seja exercitado. Leituras, cursos, jogos de videogame, atividades que estimulem a atividade cognitiva diminuem o risco de ter Alzheimer.
Outras formas de reduzir o risco de desenvolver o Alzheimer envolvem evitar a obesidade e a pressão alta, pois ajudam a adiar o progresso da doença, bem como dormir pelo menos 8 horas por noite.
A importância do estímulo cognitivo em pacientes com Alzheimer
O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que causa o declínio das funções cognitivas, o que pode gerar consequências, como problemas na fala e perda significativa de memória, particularmente das coisas que acabam de acontecer.
A estimulação cognitiva é uma intervenção não farmacológica que está sendo cada vez mais utilizada e validada através de pesquisas científicas. Exercitar o cérebro promove ganho de reserva cognitiva, que protege e posterga o avanço da doença.
Por meio de atividades realizadas com pacientes em sua rotina diária, o estímulo cognitivo promove o exercício da mente, retardando o avanço da doença e resguardando o intelecto do indivíduo.
Quem recebe o diagnóstico precisa ter em mente que lidar com os sintomas é sempre uma tarefa difícil, porém possível de ser realizada. Aqui, na Escola de Estimulação, somos especialistas em Estimulação Cognitiva e podemos ajudar você a exercitar sua mente de forma contínua!