A qualidade do sono influencia na saúde, memória e contribui para que o idoso se torne muito mais produtivo
Recentemente compartilhamos em nossas redes sociais um vídeo falando sobre a importância do sono para o corpo humano. Quando somos (bem) jovens, é comum perdermos noites de sono em festas, vendo séries e filmes ou com amigos na famosa “resenha”. Mas isso tem um preço que é cobrado na fase adulta, principalmente, após os 60 anos. Dormir é fundamental para manter a nossa saúde em dia e o cérebro saudável, mas você sabe por que o sono é tão importante para a memória? Continue lendo e descubra a importância de uma boa noite de sono!
Em geral, a falta de uma boa noite de sono pode causar problemas de saúde, diminuir a expectativa de vida e influenciar no bem-estar diário. O sono é essencial para que o cérebro se desenvolva e cumpra as funções de manutenção da saúde da mente e do corpo. Enquanto dormimos, o cérebro continua funcionando. Nesse período, ele tem a oportunidade de consolidar as memórias, aproveitando a redução de estímulos recebidos ao longo do dia.
Quem dorme menos de cinco horas por noite não passa por todos os estágios do sono e prejudica esse processo, pois a mente não teve tempo para absorver tudo o que precisa.
É comum que a pessoa que dorme pouco levante constantemente cansada e desenvolva quadros de estresse e doenças cardiovasculares. Além disso, afeta diretamente a produtividade, o desempenho físico e deixa as pessoas menos alertas e mais propensas a riscos e acidentes.
A memória é realmente prejudicada pela privação de sono?
Um indivíduo que dorme pouco não conseguirá ter os resultados esperados. Um indivíduo que dorme pouco não conseguirá ter os mesmos resultados esperados do que quem tem uma boa qualidade de sono. Isso porque, além de arquivar a memória do dia anterior, o cérebro elimina o que não é necessário, criando espaços para que a pessoa possa receber novas informações. Quando uma dessas etapas é prejudicada, a outra não pode ser cumprida da forma esperada.
A privação de sono pode diminuir em até 40% a capacidade de alguém reter informações, afetando diretamente as suas funções cognitivas, sobretudo em idosos. Seus prejuízos também podem se estender a dificuldades para a realização de tarefas que necessitem de criatividade ou planejamento. Dormir pouco tem relação direta com o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas, como Doença de Alzheimer e outras demências.
Relação entre Alzheimer e privação de sono
À medida que envelhecemos, a quantidade de horas de sono necessárias é menor do que na infância. É comum que pessoas com mais de 60 anos desenvolvam quadros de insônia, pois, com o envelhecimento, mudam seus hábitos e rotinas, seja com a redução das atividades físicas ou com o aumento do uso de medicamentos, que alteram os padrões de sono.
Segundo o Departamento de Neurociência da Escola de Medicina da Universidade de Washington, quem dorme sem entrar na fase de sonho, fase “REM”, tem o risco aumentado de desenvolver demência. O estudo relacionando a privação de sono e a incidência de demência mostrou que uma semana de sono interrompido aumenta a quantidade da proteína Tau, responsável pelos emaranhados associados ao Alzheimer. Tais pesquisas comprovam que o sono é fundamental para que tenhamos boa saúde, equilíbrio e qualidade de vida, assegurando o bom funcionamento do corpo e do cérebro.
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